sexta-feira, 20 de abril de 2012

Beta Aberto de Diablo III - Somente nesse fim de semana

Car*********************************************lho!
Hoje a partir das 16h será aberto o Beta de Diablo III para qualquer um que tenha uma conta da Battle Net. É uma forma de fazer testes pesados nos servidores da Blizzard. Foda-se o testes das Blizzard, essa é a oportunidade perfeita para que EU faça o teste em minha máquina para saber se ela vai aguentar rodar o game ou se eu irei gastar grana para UPGradeda-lá.

O Beta teste ficará aberto até as 14h da segunda-feira e amanha é feriado e irei jogar até o butuim fazer bico. Estou no trabalho agora e mais tarde eu faço uma atualização desse post.

Valeu fuiz!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Diablo III - Em português - e em pré-venda agora em disco.

Tem alguns meses que eu tenho tido muito pouco tempo para me manter atualizado nas noticias. E buscando informações e vendo videos sobre Diablo III CATABUUUUUMMM dei de cara com uma bomba! O game será lançando 100% EM PORTUGUÊS.

Seguindo a linha da Blizzard, que nos seus últimos lançamentos (Stacraft II e World of Warcraft - Cataclyms) fizeram a localização dos jogos para o Português do Brasil, incluindo legendas e dublagens, que diga-se de passagem, com os melhores dubladores do país, Diablo III também ganhará uma versão dublada e legendada. Infelizmente somente a versão de PC terá essa regalia. Sabe o que isso significa? Que eu NUNCA irei comprar um Mac!

Continuando a falar de Diablo III, eles estão dando uma movimentada bacana no site deles. A cada semana eles  publicam um hotsite com detalhes de cada uma das classes, até o momento já foram 3 classes: O Caçador de Demônios na primeira semana, Bárbaro na semana passada e agora é a vez do Monge com videos já dublados. Além disso existem diversos concurso e promoções que vão premiar os jogadores com itens exclusivos.

E para finalizar (chega de Diablo III) o game já está em pré-venda na versão em disco e quem comprar ainda leva uma Camiseta. Já comprei essa versão para a minha Digníssima (claro que a camiseta será minha) e ainda estou aguardando o anúncio da pré-venda da versão de colecionador. Se demorar muito eu vou comprar na gringa.

Veja abaixo os videos já dublados detalhando os hérois.





segunda-feira, 16 de abril de 2012

Cansei de contar quadrados. Vou voltar para o d20 Old School


Em 2011 resolvi mudar de vida. Joguei tudo para cima e me mudei para o interior, deixando família, amigos e namorada na capital com o objetivo de prosperar em uma cidade que já está prosperando. Após alguns meses, batendo papo com um dos meus primos nerds pela internet, surgiu a possibilidade de encurtar a distancia e amenizar a saudade: "Vamos montar uma mesa online de RPG". Havia muitos anos que eu não mestrava. As idéias transbordando pela cabeça, o grupo já formado, mas então veio a dúvida: Qual sistema irei utilizar?

Eu tinha ouvido falar que há alguns anos sobre o lançamento da 4ª edição do Dungeons & Dragons, RPG por qual eu comecei e mestrei todas as minhas campanhas, lá no D&Dzinho da Grow, passando pelo AD&D e finalizando ainda na edição 3.0 (quando saiu a versão 3.5 eu já tinha parado). Então resolvi arriscar: Se for para recomeçar que seja do zero! Comecei a pesquisar sobre a edição, ver os feedbacks dos jogadores, ler comentários, reviews e reportes de sessão. Muitos estavam entusiasmados com o retorno da jogabilidade do D&Dzinho, outros enfurecidos porque o sistema ficou truncado, recheado de regras que tornaram o jogo mais parecido com um wargame. Escolhi seguir pelo caminho do pessoal que havia gostado do sistema e resolvi dar uma chance a ele.

Comprei o livro, comecei a ler e a empolgação só aumentava: "É um MMORPG de papel! As classes são definidas por funções!". Pra mim, que tinha passado os últimos anos viciadasso no World of Warcraft, era um prato cheio ter um RPG tradicional de mesa recheado de características de um MMORPG. O livro do Mestre é revolucionário. Nunca foi tão fácil pensar e montar masmorras, criar encontros, pensar em estratégias de combates e etc. Em pouquíssimo tempo tudo estava pronto para começar a jogar e a expericencia inicial foi otima.

Ferramentas úteis, poderes super-bacanas para todos os lados, lutas bem equilibradas, xp rolando solto, personagens upando. Tudo muito empolgante, mas aos poucos eu estava começando a sentir falta de alguma coisa, talvez porque eu estava mestrando online. Arranjei um grupo aqui na cidade e, como o objetivo de testar o sistema e as minhas habilidades como mestre, resolvi repetir a mesma aventura. Fiz um battlegrid, providenciei tokens impressos, dados novos, argolas de tampinhas de refrigerante para representar as marcações e poderes, assinei o D&D Insider para ter acesso a mais ferramentas e publicações, baixei aplicativos para celular e o escambau. Mais uma vez o inicio foi empolgante, batalhas rolando solta, xp adoidado e a galera subindo de nível. Contudo algumas coisas começaram a atrapalhar o andamento do RPG, e depois de 6 meses mestrando tanto online quanto presencial, o rpg parou. Hoje, 6 meses após a última sessão, tendo na minha lembrança as minhas sessões de 10 anos atras e essas últimas eu acho que cheguei a uma conclusão: Cansei de contar quadradinhos.

Mestrando D&D 3.0 "à caralha" (foda-se as regras, o que importa é contar história e dar risada), somente com as fichas na mão, amigos na mesa e idéias explodindo na cabeça, eu pude proporcionar boas aventuras, cenas antológicas lembradas até hoje por quem estava na mesa: Personagens pulando da torre e caindo no lago para escapar da bola de fogo, ou um dos ladinos mas azarados bêbado se aliando aos Orcs para derrubar o próprio grupo, ou até mesmo plot-twists como a grande revelação do real vilão fizeram parte de minhas aventuras de D&D. Essas reuniões e os bate-papos que ela proporcionarão ainda hoje fazem parte da minha vida, tanto que ainda essa semana que passou eu relembrei e recontei histórias de aventuras antigas para amigos novos.

Com a 4e por outro lado tínhamos todos os aparatos para fazer o jogo como descrito no livro: Grid de batalha, cartões, tokens e miniaturas e a assinatura do D&D Insider. Devo assumir que essas ferramentas facilitaram infinitamente o trabalho do mestre. O pré-jogo era um negócio muito divertido, o ritual para montar os encontros, com combates e armadilhas. Contudo o jogo ficou demasiadamente prático e matemático demais. Basicamente o jogo ficou: contar quadadrinhos, jogar dados e causar danos e contar quadrados. Muito desse marasmo se dá, talvez, pelo meu hiato como mestre, já que passei muitos anos sem jogar, e talvez pelo meu amadurecimento, já que há 10 anos atrás eu tinha desprendimento social de fazer coisas (como brincar de corre nú bebado pelas ruas da cidade) que talvez eu já não faça hoje. Esse talvez seja o lado ruim da vida adulta.

Por outro lado pode ser sim um problema do sistema truncando, que te prende ao livro de regras por elas serem tão bem explicadinhas e faça você esquecer todo o resto do que realmente envolve o RPG. Tive um pouco dessa certeza ao ensinar a minha digníssima a jogar RPG. Para isso eu escolhi o PocketDragon, versão de bolso o sistema BR Old Dragon. Eu poucos minutos desenvolvi uma aventura  solo muito simples para ela, onde as regras eram adaptadas na hora de usa-las. Poucos minutos depois um casal de amigos chegou em minha casa, se juntaram a ela e a diversão foi até tarde da noite. Fiquei animadasso, tentei inserir o 4e nessa galera mas a coisa não fluiu.

E agora, com a necessidade de voltar ao mundo de fantasias aflorando, resolvi tirar da prateleira o livro do Tormenta RPG, que eu havia comprado há uns dois anos por ser muito fã do cenário, mas que acabei não jogando. Folheando as páginas fui voltando comecei a voltar tempo, lembrando da época em que as regras eram deixadas de lado e pensando mais na diversão e nas besteiras de rolavam em uma mesa de RPG, ainda mais em um cenário mais galhofado como Tormenta (onde todas as minhas melhores aventuras se passaram).

De fato o que muita gente vai dizer por ai que o que faz uma boa mesa de RPG não é o sistema, mas sim o mestre e os jogadores. Em parte isso é verdade (já que um dos fracassos da minha experiencia com 4e foram jogadores que queriam levar a coisa muito na ponta do lápis) mas quando um sistema que te dá brechas para tornar a experiencia mais lúdica, na MINHA OPINIÃO, eu consigo extrair melhor a diversão dos meus jogadores.

domingo, 15 de abril de 2012

Zerei #1 - Mass Effect

Seguindo a ideia do Raphael Schmidt do blog Miolow e do podcast Godmode, resolvi eu também contabilizar aqui os games que eu terminarei de jogar com as suas devidas considerações. Diferente do ilustre Rafael, eu não tenho pretensões nenhuma de zerar 100 games em um ano, mas estou torcendo muito por ele. Rafael, se um dia você ler isso, saiba que eu sou seu fã!

E começando a "Temporada 2012" de jogos eu irei voltar para 2007. Com o hipe do lançamento do Mass Effect 3 eu resolvi revisitar o primeiro jogo da série. Eu havia jogado Mass Effect pela primeira vez há 2 anos no meu vendido extinto Xbox360, mas agora experimentei a versão de PC, pelo Steam.

Mass Effect é uma Space Opera original da Bioware, empresa responsável por clássicos dos games como Baldur´s Gate e Neverwinter Nights, e é considerada sucessor espiritual de Star War - Knights of The Old Republic, RPG desenvolvido pela empresa que nos insere ao universo de Star Wars.

Em Mass Effect assumimos o papel do Comandante Shepard, humano reconhecido pelos seu histórico em operações passadas. Você está a bordo da Normand, nave espacial que utiliza tecnologia de última geração para vasculhar o universo. A nave está a caminho do planeta Eden Prime, colonia humana, onde acharam um artefato alienígena semelhante a encontrada muitos anos antes em Marte, o que fez a tecnologia terráquea evoluir e tornou possível viajar pelo espaço e entrar em contato com outras raças. Junto com você está Nihlus, um agente espacial alienígena. Muito segredo existe em torno desse artefato, que acaba atraindo atenção de outras criaturas espacias, gerando conflitos e desenterrando segredos sobre o surgimento da tecnologia e da sobrevivência no universo.


Mass Effect é um RPG de ação espacial, com um enredo envolvente, onde cada personagem que você encontra tem uma história, uma motivação para estar ali, o que torna a experiencia do jogo ainda mais rica. A ação do jogo é um plus a parte, que não deixa nada a desejar para nenhum bom FPS do mercado, e em alguns casos podendo ser melhor. Além disso, Mass Effect também traz polêmica para os games, com as possibilidades de romances que podem ocorrer durante o jogo, o que inclui relações homossexuais entre raças diferente.

Mass Effect é uma experiencia inovadora em um momento onde nós games estávamos precisando de bons games de RPG. Em breve voltarei aqui para falar do Mass Effect 2, que diferente do um, ainda não joguei mas já está comprado e instalado aqui na minha maquina.